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Mensagens

Três meses depois...

Eu não acreditava em mim. Eu não me via. Eu via o que os outros não viam. Os outros viam o que eu não via. Estava tudo cinzento, aliás negro! Estava no fim da linha de pensamento racional, ou quase nele. “Bati mesmo fundo…” Mas, tu apareceste. O cinzento ganhou cor; os cortes passaram a cicatrizes sarada; a tristeza passou a alegria; os maus pensamentos tornaram-se bons; os complexos passaram a confiança. Não te deixes ir abaixo… Respira fundo e quando estiveres quase a fazer “porcaria”, lembra-te de mim. Aliás, de nós! Lembra-te do que eu fiz contigo e tu comigo. Nós dois ajudámo-nos mutuamente e as coisas boas que passamos foram “wow”, disso podes ter a certeza. Não percas o amor próprio, o teu brilho, o teu espírito de guerreiro, o teu lado racional… Eras (e és) o “yin” do meu “yang” e eu preciso desse equilíbrio vindo de ti e tu do equilíbrio que eu sei que te dava. Recorda-te só das coisas boas, porque são essas que realmente importam! São essas mesmas que vão fic

Teenagers

«Praticamente ninguém mantém os amigos do secundário para sempre. Tu vais ter negativa num teste de matemática uma vez na vida. Os teus professores vão colocar-te num sítio longe dos teus amigos e os teus pais vão mandar-te para o quarto quando fizeres asneiras. Vais-te embebedar e dizer algo que te vais arrepender. Vais chorar por pessoas cujos nomes não te irás lembrar daqui a 20 anos. Vais fala r mal dos teus amigos nas costas quando eles te magoarem e eles vão fazer o mesmo. Vais sentir-te sozinho de vez em quando e as tuas opiniões sobre certas pessoas vão mudar quando as conheceres melhor. Vais esconder-te da polícia. Vais segurar o cabelo de alguém quando for 1h da manhã. Vai haver um livro que tens de ler para a escola e que vais gostar tanto de ler que uns anos mais tarde vais voltar a lê-lo. As pessoas vão gozar com a música que ouves e algumas até vão gostar tanto como tu. Nunca vais acabar todos os teus trabalhos de casa. Vais chorar e talvez precisar de um abraço da tua m

Nova Iorque, Novas Histórias

 Hoje vi-te. E eu tinha a certeza... Aliás, durante 10 anos tive. Sabia que se te visse, dez anos depois do que nos aconteceu, em qualquer parte do mundo... O meu coração iria acelerar e todas as memórias me viriam à cabeça.  Como é que é possível, eu estar a caminho do meu emprego e me deparo contigo, no meio de Times Square?! Isso acontece quê...? Uma vez num milhão? Wow! Sabes que eu sempre achei que a nossa história podia dar um livro, não sabes? E olha onde nós fomos parar...!  Mas, ainda bem que estavas sozinho... E eu também. Para ser sincero, nem sei o que poderia acontecer se te visse com alguém. Com outra pessoa que não eu... Eu sei... Eu sei que já se passaram dez anos, que já vivemos muita coisa depois disso. Que nos apaixonámos e "desapaixonamos" por algumas pessoas, que chorámos muito, rimos proporcionalmente... Mas, o mais interessante é que nos encontramos no dia 09 de outubro de 2023. Lembraste do que tinha acontecido há uma década atrás?! Sim... Foi qua

Solta-te.

Discutir! É isso que precisas... Que precisamos, aliás. Discutir. Sem mais, nem menos! Liberta. Liberta-te.. Liberta tudo e mais alguma coisa! Fala-me. Eu vou ouvir-te... Como sempre. Eu sei, por vezes, eu podia parecer ausente. Mas é de mim que estamos a falar... Tu conheces-me. De uma ponta à outra, literalmente. Tu sabes como limar as pontas não limadas das esquinas da minha mente e da melhor forma... Como ninguém consegue. Porque tu sabes e eu sei, muito bem, que mesmo não estando contigo, eu vou sempre... Mas sempre preocupar-me contigo. Portanto, vá... Pega no telemóvel, vai aos teus contactos e procura: "Teenage Dream" e clica na opção "Ligar"! Espera que comece a chamar e assim que eu vir o teu nome no visor do meu, vou prontamente atender-te. Podes não começar com um "Estou?" ou "Olá!", podes começar logo a "disparatar", a reagir, a soltar tudo cá para fora. Porque eu quero que me ligues com essa intenção! Não é para mais nad

O ideal...

Por mais que o tempo passe, para onde quer que vá, a verdade é que foste e vais continuar a ser muito importante para mim. A verdade é que apesar de te querer ver apenas como uma memória ainda não o consegui fazer. Porquê? Porque o "click" que deixaste dentro de mim continua a mover mundos e fundos, por mais insignificante que possa ser. A verdade é que ainda continuas à deriva na minha mente, e continuas sempre a colocar obstáculos na batalha que estou a tentar travar contra o meu inconsciente e os sentimentos que (ainda) nutro por ti... A verdade é que continuo a ver o teu rosto nos reflexos de poças que vou tentando pisar e esquecer o dia chuvoso em que estivemos juntos - o primeiro, por sinal; a imagem fica turva, mas ainda assim, tu continuas lá. E vais sempre continuar! Ainda ouço a tua voz, sussurrando no meu ouvido aquilo que eu adorava ouvir e tu sabias disso... A verdade é que me sinto como um preso em liberdade condicional. Ainda sinto os teus suspiros pelo meu pes

Him

 Ele… Ele é calado. É tímido. Não fala muito quando estamos com amigos, mas é observador…Muito! Pode não participar nas conversas, mas garanto que percebe muito bem do que é falado. Ele sorri muito, do nada. Ele sussurra aos ouvidos, dizendo aqueles clichés todos “lindos” a que o amor dá direito. Ele dá os melhores abraços! Diz as melhores palavras, nas alturas certas, com o tom de voz certo.  Ele arrepia com cada toque, todas as partes do meu corpo. Não sou muito de abraçar e estar agarrado a alguém, mas quando se trata dele… Eu não o quero largar! Porque é algo que me pertence. Não… Não estou a ser obsessivo. Apenas, protejo o que é “meu”. Eu sei… Soa a mais um cliché. Mas, apercebi-me que a vida é feita deles e, o “resto” é plágio.  Sei que encontras o amor, quando o silêncio entre duas pessoas se torna algo confortável, a certo ponto. Sim… Só tenho 17 anos, não vivi nem metade da minha vida. Sei que não vou pensar da mesma forma quando me tornar adulto, nem sequer vou pensar d

Rabisco

 Faz já um bom tempo que não escrevo... Não sei. Sinceramente, não sei mesmo o porquê. Talvez porque encontrei o amor, talvez porque as folhas do outono já desapareceram todas dos locais onde tinham caído, ou então, talvez porque o céu é azul. Eu sei, parece tudo uma estupidez e, provavelmente este vai ser outro "rabisco" meu sem sentido; mas, sabe bem! Sabe mesmo. Pegar numa folha de papel, numa caneta - usada já para escrever tantos outros "rabiscos", e que cuja tinta se foi gastando até ao ponto de, por vezes, já falhar assim que a ponta da mesma entra em contato com o papel. Enfim, tal como a minha mente, por vezes... Também "falha". Não é por mal; aliás, não é mesmo por mal, até porque a perfeição não existe e nunca irá existir. Sim, ando-me a mentalizar disto, à medida que vou escrevendo isto e relendo uns outros rascunhos que tenho guardados. A perfeição é a "qualidade" (se é que posso referir como tal, visto que nem existe) mais procu