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A mostrar mensagens de outubro, 2017

Da chupeta até à bengala

[Um dos textos mais difíceis para mim de se escrever. Sim, Jo… Este é para ti.]  Conhecemo-nos e já lá vão muitos anos, quase tantos quanto somos nascidos. Passamos por todas as fases juntos e não houve interregno algum que fosse capaz de separar tal amor.  A Joana é como se fosse uma irmã para mim. Acompanha-me desde sempre e eu a ela. Desde muito pequenos que começamos a traçar um caminho juntos e foi esse mesmo caminho que nos guiou sempre na mesma direção.  Somos os únicos que partilhamos tanto. Nós os dois já vivemos tantos que sempre que contamos a alguém as nossas histórias e aventuras, as horas passam… São precisas mesmo horas, literalmente, para contar tudo. Agora que penso nisto, coitadas das pessoas que já nos ouviram recordar o que já se passou. A paciência tem que ser enorme para nós.  Mas, sempre foi assim. Sempre que um dizia: “Mata!”, o outro dizia: “Esfola!” e é nesta cumplicidade que sustentamos aquilo que é a amizade mais duradoura da minha vida.

Leva-me a sério

 A vida é feita de fases. Ora umas muito boas, ora outras que nem tanto… Podemos aprender com elas, com os sorrisos ou a dor que nos provocam.  Conto com algumas pessoas que esta relação se torna dicotómica e vivemos tanto nesta dualidade de sentimentos. Por muito más que as fases pareçam, elas não conseguem fazer-me esquecer tudo o que vivi com elas e não deixo de gostar ou de me importar com as mesmas, por estas se afastarem de tudo o que sou e tenho, naquele momento.  Uma vez melhores amigos para mim, para sempre melhores amigos. Guardo esse lema com algumas pessoas e achem o que acharem: continuo a dizer que tenho os melhores amigos do Mundo.  Acredito que quando uma fase menos boa acontece, uma muito melhor estará por vir e é assim que sustento todas as relações que mantenho, atualmente. É na filosofia utópica que acredito em que tudo o que vai, volta… Seja para o bom ou para o seu contrário.  Guardo as melhores memórias que tenho e partilho-as do fundo do coração co