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Leva-me a sério


 A vida é feita de fases. Ora umas muito boas, ora outras que nem tanto… Podemos aprender com elas, com os sorrisos ou a dor que nos provocam.

 Conto com algumas pessoas que esta relação se torna dicotómica e vivemos tanto nesta dualidade de sentimentos. Por muito más que as fases pareçam, elas não conseguem fazer-me esquecer tudo o que vivi com elas e não deixo de gostar ou de me importar com as mesmas, por estas se afastarem de tudo o que sou e tenho, naquele momento.

 Uma vez melhores amigos para mim, para sempre melhores amigos. Guardo esse lema com algumas pessoas e achem o que acharem: continuo a dizer que tenho os melhores amigos do Mundo.

 Acredito que quando uma fase menos boa acontece, uma muito melhor estará por vir e é assim que sustento todas as relações que mantenho, atualmente. É na filosofia utópica que acredito em que tudo o que vai, volta… Seja para o bom ou para o seu contrário.

 Guardo as melhores memórias que tenho e partilho-as do fundo do coração com aqueles que mais gosto. No fundo, não deixo de acreditar que a quem eu quero o bem e desejo o Mundo, isso seja recíproco. Pode-se manifestar de várias formas, porque nem todas as pessoas são iguais e cada uma tem a sua forma de reagir.

 A minha [forma de reagir] é caraterizada por várias fases e são elas que dão teor e argumento ao que sinto pelas pessoas. Guardo os amigos como quem guarda fotografias e não me interpretem mal por dizê-lo: a analogia traduz-se no guardar das melhores memórias através das fotografias. Apenas fotografamos e guardamos com carinho nas nossas vidas quem nos é mais especial e eu faço isso com algumas pessoas. As mais importantes, por sinal.

 Curioso ou não, a Fotografia em si torna-se um ponto em comum às pessoas. Conheço quem possua uma câmara e através da lente, alimenta esse vício que é de capturar momentos, pessoas, locais ou apenas recordações que lhes significa tanto.

 No fundo, construímos álbuns fotográficos com quem mais nos importamos e é nessa lógica que mantenho os melhores momentos da minha vida, num registo que só se apaga se eu quiser. Sou eu que delibero acerca de quem quero guardar ou não.

 Continuo com as fotografias gravadas e todas as outras recordações de outras pessoas. Quando me encontro nas fases menos boas, gosto de observá-las e recordar o que talvez, traduza melhor a minha felicidade num momento específico.

 A minha dúvida é se essas mesmas pessoas de quem sinto falta, guardam as mesmas fotografias? Porque se sim, então é uma amizade para a vida. Arrisco-me a dizer isso!
Para sempre com as melhores fotografias e pessoas,
Rush


Maus Hábitos (Porto), algures em Agosto de 2017. 



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