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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2016

A Mamã Artista

  [Para a Alexandra. Mãe, Artista e Amiga]   Ela é bondosa. É meiga nas palavras. É uma artista... Pinta, Fotografa e Decora. É das melhores ouvintes e uma grande professora da vida. Enfim, ela é Mãe e tudo se resume a isso. A esta pequena palavra, mas com um grande significado.   Vejo-a como amiga. Uma excelente por sinal! Ensina de uma maneira que não me vou esquecer. Nunca! Sei que não se deve dizer nunca, mas upps... Acabei de o fazer.  Vê-la no papel de Mãe é simplesmente gratificante. Educa de uma forma livre e natural. Os seus dois filhos irão ser decerto dois seres humanos incríveis. Oxalá que saiam artistas. Oxalá que tenham a sensibilidade para a arte, o dom da comunicação, a bondade e a inteligência que a Mãe deles tem.   Ela dá-lhes sobretudo liberdade. Para tudo... Eles sentem-se livres e esse deve ser o segredo dela. Liberta-os de modo a que as suas asas - um dia - os façam voar para bem longe. Porque ela lhes dá o que eles mais precisam e querem: liberdade.  Cont

A Utopia da Felicidade

  A Felicidade pode ser tida em conta como uma utopia. Uma daquelas que tentamos sempre nutrir mais e mais nas nossas mentes.   Eu preciso de ser feliz, aliás todos precisamos. Uns mais que outros, talvez... Isso é certo. Porém, eu não sei se esta necessidade de ser feliz é saudável a certo ponto. Temos tanta sede de algo que não sabemos bem o quê, mas temos... Temos tanta, mas tanta que por vezes nos podemos confundir e encontrar alguns desvios nos trajectos que primeiramente planeamos.   Mas lá está, este estado de espírito - porque no fundo não deixa de o ser - é capaz de destruir alguém em prol de outra ficar bem. Contudo, sabe bem. Sabe mesmo quando nos sentimos bem connosco próprios e sobretudo, felizes. Felizes por tudo e mais alguma coisa.    Não consigo pensar nisto no seu lado menos bom, quando na verdade escrevo-a a sorrir. Ainda assim, não deixa de ter esse lado menos bom... Ele está sempre lá, só que nem sempre o vemos.  A culpa não é nossa. Ou melhor, é. É

O nosso ninho

 Eu quis ter tudo contigo. Planos juntos, uma casa, uma cama, um "amor" no contacto telefónico, uma música só nossa, enfim... Uma relação.  Eu quis que crescesses. De duas maneiras: a primeira enquanto pessoa e a segunda enquanto amante. Contudo, o que eu quis, tu não quiseste. Quis-te coisas que não querias. Fiz-te planos que não concretizarias. Disse-te palavras que não ouvias. Queria-te de uma maneira que tu não querias. Dei-me de uma forma que não me devia ter dado.  "Mais do mesmo" como se costuma dizer. Achei, novamente, a perfeição onde não deveria ter achado. Um romântico incurável tenta sempre curar um amor com outro... Embora, se esqueça que para amar alguém novamente é preciso esquecer o anterior e não amar outro alguém quando ainda se ama o primeiro amor.  Não devia ter-te escrito cartas. Não devia ter-te pago cafés ao final da tarde. Não devia convidar-te para irmos ao cinema. Não devia ter-te ligado nas horas em que me sentia mais vulnerável. Mas