Eu quis ter tudo contigo. Planos juntos, uma casa, uma cama, um "amor" no contacto telefónico, uma música só nossa, enfim... Uma relação.
Eu quis que crescesses. De duas maneiras: a primeira enquanto pessoa e a segunda enquanto amante. Contudo, o que eu quis, tu não quiseste. Quis-te coisas que não querias. Fiz-te planos que não concretizarias. Disse-te palavras que não ouvias. Queria-te de uma maneira que tu não querias. Dei-me de uma forma que não me devia ter dado.
"Mais do mesmo" como se costuma dizer. Achei, novamente, a perfeição onde não deveria ter achado. Um romântico incurável tenta sempre curar um amor com outro... Embora, se esqueça que para amar alguém novamente é preciso esquecer o anterior e não amar outro alguém quando ainda se ama o primeiro amor.
Não devia ter-te escrito cartas. Não devia ter-te pago cafés ao final da tarde. Não devia convidar-te para irmos ao cinema. Não devia ter-te ligado nas horas em que me sentia mais vulnerável. Mas, escrevi-te, paguei-te, convidei-te, liguei-te e amei-te. Esses "-te's" todos atrofiaram-me. A mim e ao meu coração.
As insónias que aconteciam porque te querer tanto e demasiado comigo, fizeram-me perceber que a escuridão solitária pode apoderar-se das pessoas. Algo incrivelmente explicado pela falta de amor. Eu sei que "solitária" e "amor" não deveriam estar no mesmo parágrafo, mas as regras da vida não são tão lineares como as gramaticais. Não tenho culpa disso. Só tenho culpa de amar... Demasiado.
Quis cuidar de ti, pensando que não saberias cuidar de ti próprio. Enganei-me. Parvo sou eu por achar que alguém como tu, um dia iria retribuir o que já fiz por ti. Burro sou eu quando pensara que o que tínhamos mais ninguém tinha. Distraído sou eu por não perceber os sinais todos que me davas.
Eu queria tanto que tudo se invertesse, inclusive os sentidos das frases que escrevo. O parvo deverias ter sido tu, por não retribuíres o que te dei. Burro deverias ser tu por pensares que tínhamos algo banal. Distraído deverias ser tu por não perceberes os sinais que te enviava.
Eu quis-te quando mais ninguém te queria. Não da mesma forma... Porque enquanto existiam aqueles que te queriam fisicamente, eu queria-te mais que isso. Eu queria-te de uma forma transcendente à humana. Eu queria-te a ti e à tua alma. O teu corpo e a tua mente. Assim como as tuas imperfeições e perfeições. Eu quis-te e tu não quiseste.
Mas, eu penso muito em nós... sabes disso, certo? Penso num futuro brilhante ao teu lado. Penso em longas conversas nocturnas e discussões repentinas. Penso em ti nu ao meu lado na cama e eu achar disso uma cena do nosso quotidiano. Penso nisso tudo junto. Penso em nós separados... Penso também que, se um dia, isso tudo se concretizasse - eu iria continuar a querer isso?
Gostava de ter essa resposta. Queria muito isso. Queria tanto quanto te quero a ti. E sabes o quanto isso vale?
Não vale, porque o meu amor por ti não tem preço.
Eu quis que crescesses. De duas maneiras: a primeira enquanto pessoa e a segunda enquanto amante. Contudo, o que eu quis, tu não quiseste. Quis-te coisas que não querias. Fiz-te planos que não concretizarias. Disse-te palavras que não ouvias. Queria-te de uma maneira que tu não querias. Dei-me de uma forma que não me devia ter dado.
"Mais do mesmo" como se costuma dizer. Achei, novamente, a perfeição onde não deveria ter achado. Um romântico incurável tenta sempre curar um amor com outro... Embora, se esqueça que para amar alguém novamente é preciso esquecer o anterior e não amar outro alguém quando ainda se ama o primeiro amor.
Não devia ter-te escrito cartas. Não devia ter-te pago cafés ao final da tarde. Não devia convidar-te para irmos ao cinema. Não devia ter-te ligado nas horas em que me sentia mais vulnerável. Mas, escrevi-te, paguei-te, convidei-te, liguei-te e amei-te. Esses "-te's" todos atrofiaram-me. A mim e ao meu coração.
As insónias que aconteciam porque te querer tanto e demasiado comigo, fizeram-me perceber que a escuridão solitária pode apoderar-se das pessoas. Algo incrivelmente explicado pela falta de amor. Eu sei que "solitária" e "amor" não deveriam estar no mesmo parágrafo, mas as regras da vida não são tão lineares como as gramaticais. Não tenho culpa disso. Só tenho culpa de amar... Demasiado.
Quis cuidar de ti, pensando que não saberias cuidar de ti próprio. Enganei-me. Parvo sou eu por achar que alguém como tu, um dia iria retribuir o que já fiz por ti. Burro sou eu quando pensara que o que tínhamos mais ninguém tinha. Distraído sou eu por não perceber os sinais todos que me davas.
Eu queria tanto que tudo se invertesse, inclusive os sentidos das frases que escrevo. O parvo deverias ter sido tu, por não retribuíres o que te dei. Burro deverias ser tu por pensares que tínhamos algo banal. Distraído deverias ser tu por não perceberes os sinais que te enviava.
Eu quis-te quando mais ninguém te queria. Não da mesma forma... Porque enquanto existiam aqueles que te queriam fisicamente, eu queria-te mais que isso. Eu queria-te de uma forma transcendente à humana. Eu queria-te a ti e à tua alma. O teu corpo e a tua mente. Assim como as tuas imperfeições e perfeições. Eu quis-te e tu não quiseste.
Mas, eu penso muito em nós... sabes disso, certo? Penso num futuro brilhante ao teu lado. Penso em longas conversas nocturnas e discussões repentinas. Penso em ti nu ao meu lado na cama e eu achar disso uma cena do nosso quotidiano. Penso nisso tudo junto. Penso em nós separados... Penso também que, se um dia, isso tudo se concretizasse - eu iria continuar a querer isso?
Gostava de ter essa resposta. Queria muito isso. Queria tanto quanto te quero a ti. E sabes o quanto isso vale?
Não vale, porque o meu amor por ti não tem preço.
Rush
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