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Três meses depois...

Eu não acreditava em mim. Eu não me via. Eu via o que os outros não viam. Os outros viam o que eu não via.

Estava tudo cinzento, aliás negro! Estava no fim da linha de pensamento racional, ou quase nele. “Bati mesmo fundo…” Mas, tu apareceste. O cinzento ganhou cor; os cortes passaram a cicatrizes sarada; a tristeza passou a alegria; os maus pensamentos tornaram-se bons; os complexos passaram a confiança.

Não te deixes ir abaixo… Respira fundo e quando estiveres quase a fazer “porcaria”, lembra-te de mim. Aliás, de nós! Lembra-te do que eu fiz contigo e tu comigo. Nós dois ajudámo-nos mutuamente e as coisas boas que passamos foram “wow”, disso podes ter a certeza.

Não percas o amor próprio, o teu brilho, o teu espírito de guerreiro, o teu lado racional… Eras (e és) o “yin” do meu “yang” e eu preciso desse equilíbrio vindo de ti e tu do equilíbrio que eu sei que te dava.

Recorda-te só das coisas boas, porque são essas que realmente importam! São essas mesmas que vão ficar sempre… Portanto, eu quero que fiques. Quero muito! Quero tanto que dava muita coisa, para te ter aqui comigo. Eu amo-te e isso nunca irá mudar.


Esta é a nossa história, pode não fazer sentido, mas é… Pelo menos, da minha perspetiva. Eu acho que, independentemente do que já se passou, nós ainda vamos poder estar juntos… Sempre que quisermos! Porque no meio de tanta tristeza no Mundo, o Sol brilha todos os dias e a Lua aparece todas as noites… Isto para te mostrar, que independentemente de tudo ou independentemente de nada, nós podemos ser felizes… Juntos! 

Rush


Comentários

  1. belo texto, mais uma vez! :)

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    Respostas
    1. muito obrigado, "mais uma vez"! :p

      Eliminar
    2. já te respondi à mensagem no youtube ;)

      podes mandar para aqui se preferires diariodos7mares@gmail.com

      Eliminar

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