O dia em que parti foi doloroso. Por um lado, deixar a minha família custou-me imenso e penso neles todos os dias. Mas deixar-te a ti também não foi tarefa fácil. Eu não sei se vais ler isto, mas se leres… Por favor, sente a minha falta tanto quanto eu sinto a tua. Dolorosamente, mas com um sorriso – porque só me levas a coisas boas. Raramente, olho para trás. Contudo, quando se toca a ti: eu não me canso de o fazer, porque és tu… E eu sou eu. Mais uma vez, escrevo cada pessoa no singular e não posso juntar-nos na 1.ª pessoa do plural, porque não somos um “nós”. Lembras-te de mim como quem se lembra de algo que faz rir imenso, como os vídeos engraçados que víamos juntos na internet . Eu lembro-me de ti como uma dependência, tanto para o bem, como para o mal. Como conseguiste recusar o meu convite, para esta viagem? Como…? Afinal, eu não era tão importante para ti como pensara ser. Acredito que gostes da ideia de gostares de mim, mas não da de me ama...
Blog de Escrita Criativa. Para os entusiastas da arte, no seu geral e amantes da vida.