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Mensagens

20 de Alegria!

 Se eu pudesse escolher alguém que melhor definisse "Alegria", ainda tinhas dúvidas que te escolheria? Eu não.  Tão bom ter alguém como tu na vida. Sabe tão bem acordar e ver uma mensagem de "Bons Dias" que me faz soltar sempre uma (ou duas e às vezes, até mais que isso) gargalhada(s) ou então, ligar a meio do dia e dizer: "Café de tarde" e saber que a pessoa do outro lado da linha irá responder: "Estava a ver que nunca mais...".  É isto! É isso mesmo que leste. É talvez a amizade mais sincera que alguma vez terei e arrisco-me a dizer que se não for para a vida, então as amizades que - eventualmente - me aparecerão no futuro, não serão amizades. O que quero dizer com isto é que: tu és tu e depois de ti, os outros são só os outros enquanto amigos.  Tenho orgulho em ti, aliás tenho muitos orgulhos em ti... Mas há um que me é especificamente especial: o sentido de humor. O TEU sentido de humor. Que rapariga poria canela na cara e dissesse que

Para O Melhor Padrinho

 A vida é feita de pessoas. Das vivências que guardamos com elas e dos ensinamentos que elas nos dão!  Hoje - dia 26 de novembro - tenho o orgulho de parabenizar uma das pessoas mais importantes para mim. Sem dúvida um dos Homens da minha vida. É pai, marido, amigo, professor da vida, conselheiro e ouvinte. É o meu Padrinho e arrisco-me a dizer que é o Melhor Padrinho do Mundo!  Com uma cultura invejável, eu invejo-o. Perdoem-me a redundância, mas é verdade! Como é possível guardar num só Homem tanta, mas tanta cultura?  Guardo com ele as melhores conversas, os desabafos, até os "raspanetes" que - de vez em quando - preciso de ouvir. Sabe dizer as verdades da forma mais nua e crua e eu agora entendo... Com isto também me ensinou o valor das palavras.  É claramente uma das inspirações para terminar o meu curso - e ele sabe o quanto significa, para mim, provar-lhe que sou sempre capaz. Quando for "grande" quero ser como ele. Creio que no fundo tud

De volta?

 O dia em que parti foi doloroso. Por um lado, deixar a minha família custou-me imenso e penso neles todos os dias. Mas deixar-te a ti também não foi tarefa fácil. Eu não sei se vais ler isto, mas se leres… Por favor, sente a minha falta tanto quanto eu sinto a tua. Dolorosamente, mas com um sorriso – porque só me levas a coisas boas.  Raramente, olho para trás. Contudo, quando se toca a ti: eu não me canso de o fazer, porque és tu… E eu sou eu. Mais uma vez, escrevo cada pessoa no singular e não posso juntar-nos na 1.ª pessoa do plural, porque não somos um “nós”.  Lembras-te de mim como quem se lembra de algo que faz rir imenso, como os vídeos engraçados que víamos juntos na internet . Eu lembro-me de ti como uma dependência, tanto para o bem, como para o mal. Como conseguiste recusar o meu convite, para esta viagem? Como…?  Afinal, eu não era tão importante para ti como pensara ser. Acredito que gostes da ideia de gostares de mim, mas não da de me amares. Se fosse comig

A Mamã Artista

  [Para a Alexandra. Mãe, Artista e Amiga]   Ela é bondosa. É meiga nas palavras. É uma artista... Pinta, Fotografa e Decora. É das melhores ouvintes e uma grande professora da vida. Enfim, ela é Mãe e tudo se resume a isso. A esta pequena palavra, mas com um grande significado.   Vejo-a como amiga. Uma excelente por sinal! Ensina de uma maneira que não me vou esquecer. Nunca! Sei que não se deve dizer nunca, mas upps... Acabei de o fazer.  Vê-la no papel de Mãe é simplesmente gratificante. Educa de uma forma livre e natural. Os seus dois filhos irão ser decerto dois seres humanos incríveis. Oxalá que saiam artistas. Oxalá que tenham a sensibilidade para a arte, o dom da comunicação, a bondade e a inteligência que a Mãe deles tem.   Ela dá-lhes sobretudo liberdade. Para tudo... Eles sentem-se livres e esse deve ser o segredo dela. Liberta-os de modo a que as suas asas - um dia - os façam voar para bem longe. Porque ela lhes dá o que eles mais precisam e querem: liberdade.  Cont

A Utopia da Felicidade

  A Felicidade pode ser tida em conta como uma utopia. Uma daquelas que tentamos sempre nutrir mais e mais nas nossas mentes.   Eu preciso de ser feliz, aliás todos precisamos. Uns mais que outros, talvez... Isso é certo. Porém, eu não sei se esta necessidade de ser feliz é saudável a certo ponto. Temos tanta sede de algo que não sabemos bem o quê, mas temos... Temos tanta, mas tanta que por vezes nos podemos confundir e encontrar alguns desvios nos trajectos que primeiramente planeamos.   Mas lá está, este estado de espírito - porque no fundo não deixa de o ser - é capaz de destruir alguém em prol de outra ficar bem. Contudo, sabe bem. Sabe mesmo quando nos sentimos bem connosco próprios e sobretudo, felizes. Felizes por tudo e mais alguma coisa.    Não consigo pensar nisto no seu lado menos bom, quando na verdade escrevo-a a sorrir. Ainda assim, não deixa de ter esse lado menos bom... Ele está sempre lá, só que nem sempre o vemos.  A culpa não é nossa. Ou melhor, é. É

O nosso ninho

 Eu quis ter tudo contigo. Planos juntos, uma casa, uma cama, um "amor" no contacto telefónico, uma música só nossa, enfim... Uma relação.  Eu quis que crescesses. De duas maneiras: a primeira enquanto pessoa e a segunda enquanto amante. Contudo, o que eu quis, tu não quiseste. Quis-te coisas que não querias. Fiz-te planos que não concretizarias. Disse-te palavras que não ouvias. Queria-te de uma maneira que tu não querias. Dei-me de uma forma que não me devia ter dado.  "Mais do mesmo" como se costuma dizer. Achei, novamente, a perfeição onde não deveria ter achado. Um romântico incurável tenta sempre curar um amor com outro... Embora, se esqueça que para amar alguém novamente é preciso esquecer o anterior e não amar outro alguém quando ainda se ama o primeiro amor.  Não devia ter-te escrito cartas. Não devia ter-te pago cafés ao final da tarde. Não devia convidar-te para irmos ao cinema. Não devia ter-te ligado nas horas em que me sentia mais vulnerável. Mas

Duas Saídas

 A indecisão de percorrer vários caminhos é das piores sensações do Mundo. Mas, a indecisão de ter que se decidir por dois… Bem, essa é tramada.  Como comparar e saber qual dos dois caminhos é o mais certo? Decerto que há prós e contras por entre os caminhos, contudo tem que haver algum que se destaque? Ou não estarei certo…?  Um caminho já o conheço. Já o percorri há muito tempo atrás, não é tão desconhecido para mim como seria o outro. Contudo, há história nele. Há sentimentos e emoções que não se esquecem, há a vontade de repetir o mesmo erro porque foi um [erro] que valeu a pena, apesar das circunstâncias todas. Claro que não vai haver a tal “fase da descoberta”, porque essa já se passou, mas durante o intervalo que houve e que, efectivamente, me mudou  também houve um período de inovação do caminho. Ele cresceu, definiu-se ainda mais. Tornou-se mais viável, algo que no passado não era. A surpresa de descobrir o que mudou é o que me fascina. Contudo, valerá mesmo a pena pa