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Mensagens

Duas Saídas

 A indecisão de percorrer vários caminhos é das piores sensações do Mundo. Mas, a indecisão de ter que se decidir por dois… Bem, essa é tramada.  Como comparar e saber qual dos dois caminhos é o mais certo? Decerto que há prós e contras por entre os caminhos, contudo tem que haver algum que se destaque? Ou não estarei certo…?  Um caminho já o conheço. Já o percorri há muito tempo atrás, não é tão desconhecido para mim como seria o outro. Contudo, há história nele. Há sentimentos e emoções que não se esquecem, há a vontade de repetir o mesmo erro porque foi um [erro] que valeu a pena, apesar das circunstâncias todas. Claro que não vai haver a tal “fase da descoberta”, porque essa já se passou, mas durante o intervalo que houve e que, efectivamente, me mudou  também houve um período de inovação do caminho. Ele cresceu, definiu-se ainda mais. Tornou-se mais viável, algo que no passado não era. A surpresa de descobrir o que mudou é o que me fascina. Contudo, valerá mesmo a pena pa

O amor e um cigarro

 Olá,  Deves estar a perguntar o porquê de eu te estar a escrever? Pois... Acontece que nem eu mesmo consegui perceber também o porquê. Mas, tenho imensa vontade de te escrever!  Recordaste de um dia me teres perguntado se já escrevi sobre ti? A verdade é que já. Estás, oficialmente, incluído na lista das pessoas que já escrevi e sente-te um sortudo por estares nessa lista. Embora eu saiba que não vais perceber o valor que isso tem para mim... Contudo, faço questão de te contar. É importante para mim.  És como um cigarro para mim. Sim, um cigarro. Daqueles que dá vontade de acender numa conversa muito boa ou então numa situação de nervos em que me lembro de ti. Lembro-me de ti e acendo-te. Meto-te na minha boca e retiro tudo o que me consegues oferecer. O teu fumo é o teu conteúdo mais precioso, mas para chegar lá preciso de puxar por ti. A verdade é que eu puxo, mas por vezes a força parece não ser a suficiente. Ainda assim, fumo(-te) todos os minutos que consiga. E sabe-

O(s) Nosso(s) Segredo(s)

 Tu percebes isto. Aliás, só nós percebemos. Nós e todos os apaixonados e românticos incuráveis como nós.  Sou tanto tua, como tu meu. Pertencemos um ao outro e saber isso faz-me tão bem. Por isso é que temos a relação que temos e por isso é que nos amamos desta maneira. De uma maneira só nossa.  Acredito que para quem está de fora e nos vê, não percebe a intensidade dos nossos olhares, os calores dos nossos corpos quando juntos, as nossas almas numa só. Estou contigo, porque de todos os homens, és o único que me viu nua. Não me refiro à roupa que me arrancas com toda a garra, mas a alma. Essa, tu consegues despi-la tão delicadamente… Cada toque teu faz com que o véu desça mais um pouco, até ao ponto em que me entrego a ti. E tu a mim.  As pessoas não percebem as trocas de olhares. Os sorrisos maliciosos. Os abraços escondidos e os telefonemas de madrugada. As caminhadas nocturnas e os desencontros diurnos. As cartas que secretamente me deixas na mala e só dou po

Incríveis Surpresas que a Lira Admira

 Olá. Bolas! Nunca sei como começar as cartas que escrevo para ti… Para falar a verdade, começa a ser um pouco estranho dirigir-me a ti, mesmo sabendo que não vais ler isto. Continuo a ter esta necessidade, embora não seja tanta quanto já foi há uns tempos atrás.  Não te tenho escrito com tanta regularidade, isto porque tenho andado ocupado. Demasiado até… Não te preocupes! É um ocupar bom. Um “ocupado” que está a conhecer pessoas novas, a ter novas experiências e a guardar momentos que serão certamente boas histórias no futuro.  São as pessoas de quem gosto que me moldam e sabe tão bem escrever sobre elas. Já juntei algumas à colecção das que me inspiram a escrever e acredita, elas são indescritíveis! Por onde ou quem hei-de começar? Bem, creio que seja inevitável não falar já de alguém… Ela é uma rapariga muito especial para mim. Conhecemo-nos há muitos anos mesmo e sabe tão bem saber que mesmo depois de tanto sem nos falarmos, o reencontro foi qualquer coisa. É das minh

As Melhores Amizades Da Vida

  Passamos uma boa parte das nossas vidas a perder pessoas de quem mais gostamos. Felizmente, a melhor cura para isso são os reencontros. É tão bom reencontrar aquelas amizades que um dia nos valeram de tanto… Decerto que se elas foram tão boas nesses velhos tempos, irão também ser tão boas no presente.   Ainda bem que tive a oportunidade de a conhecer há uns anos. Existem amizades que nós simplesmente não sabemos explicar o como ou o porquê de elas terem aparecido, mas estamos tão gratos por terem acontecido que nem nos importa o motivo de elas existirem.   Há uns dias tive o privilégio de reviver essas situações todas e mais algumas e foi espectacular. Cada sorriso, cada palavra e cada gesto de um para com o outro foi qualquer coisa que não dá para definir ou explicar. Não me consigo recordar o porquê da perda de contacto, mas o que importa isso quando dois velhos amigos se reuniam e recordas as melhores memórias?   Ela é uma das pessoas da minha vida das quais nunca esc

Devolves-me?

 Amei-te como não se ama ninguém e magoei-me como nunca ninguém se deve magoar.  Todos os dias, enfrento uma luta para te conseguir esquecer. Mas, não é fácil! Fico contente por seguires a tua vida... Contudo, o facto de saber que o fazes com a maior das naturalidades, parte-me em mil pedaços. Não só o meu coração, mas todo eu fico despedaçado.  A pessoa que eras antes de te conhecer realmente e a que és, agora, já não são as mesmas. Eu mudei, é certo... Mas, ainda mantenho a minha essência - essa não devia nunca mudar! A tua mudou. Porquê? Onde está aquele rapaz que tinha vergonha por dizer um simples "Olá!" a quem não conhece bem ou então o rapaz que se distraía com algo e o que lhe chamava à atenção era passado para o papel em forma de desenho? Onde está esse rapaz que me fez apaixonar pela parvoíce natural ou pelos medos que escondias?   Era pedir demais para voltares? Volta e traz contigo todas as boas recordações que guardo de ti e que ainda quer

Autobiografia sem sentido

 Um pouco diferente do habitual, há que inovar e refrescar a escrita. Seja do que for.  Um desafio que lancei a mim mesmo: escrever sobre os guilty pleasures. Eu sei que até dava para traduzir, mas não soaria da mesma maneira que eu queria que soasse! Frases soltas e corridas que, talvez, não façam sentido… Mas, cá vai!  Gosto de acordar e ficar na cama a olhar para o escuro. Sabe-me bem passar o dia de pijama. Louco por chocolate e doido por biscoitos de maçã e canela. Quem fala de maçã, obrigatoriamente se lembra de compota de morango. Não? Ok, eu lembro e sou capaz de comer às colheradas. O quê…? Colheradas? Ai a Nutella que bem que sabe assim. Depois, há que fazer exercício físico; mas como sou muito preguiçoso , uma bela caminhada a meio da noite pela praia com auscultadores no máximo é qualquer coisa.    Uso muitas vezes as palavras: “obrigado” e “desculpa”. Demasiadas vezes até. Desculpem… Oh, viram?! E para ver (ou rever), nada melhor que uma maratona de “Harry