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Autobiografia sem sentido



 Um pouco diferente do habitual, há que inovar e refrescar a escrita. Seja do que for.

 Um desafio que lancei a mim mesmo: escrever sobre os guilty pleasures. Eu sei que até dava para traduzir, mas não soaria da mesma maneira que eu queria que soasse!
Frases soltas e corridas que, talvez, não façam sentido… Mas, cá vai!

 Gosto de acordar e ficar na cama a olhar para o escuro. Sabe-me bem passar o dia de pijama. Louco por chocolate e doido por biscoitos de maçã e canela. Quem fala de maçã, obrigatoriamente se lembra de compota de morango. Não? Ok, eu lembro e sou capaz de comer às colheradas. O quê…? Colheradas? Ai a Nutella que bem que sabe assim. Depois, há que fazer exercício físico; mas como sou muito preguiçoso , uma bela caminhada a meio da noite pela praia com auscultadores no máximo é qualquer coisa.
 
 Uso muitas vezes as palavras: “obrigado” e “desculpa”. Demasiadas vezes até. Desculpem… Oh, viram?! E para ver (ou rever), nada melhor que uma maratona de “Harry Potter”. Contudo, tenho um filme que não me canso de ver, acho que já o vi vezes demais e decerto que vou continuar a (re)ver: The Perks of Being a Wallflower. Depois, deprimo. Vezes e vezes sem conta. Mas, para isso tenho uns bons remédios: concertos ao vivo (mas sem público, obviamente!) em longos banhos quentes; escrever com música – sobretudo isso; ir para a Baixa, tomar com um café com amigos e fumar um cigarro pensativo – o tal milagre dos cafés. Sorrir para pessoas desconhecidas na rua, dá-me um gozo enorme. A sério, dá. Experimentem!

 Ou então, tornar público os concertos na hora do banho e passa-los para a rua. Com roupa, obviamente! Não me vá constipar. Adoro fazê-lo com amigos. Sabe bem irritá-los um pouco – ou com as cantorias sem fim ou então com abraços (demasiado) apertados e todos lamechas. Eu acho que eles se irritam, mas depois até gostam. Contudo, é melhor não arriscar muito quanto a isso.
Arranjo alcunhas para toda a gente. Assim sempre é mais fácil decorar os nomes… Considero ter boa memória, mas nomes para mim e no início dos relacionamentos interpessoais – sou um desastre. Dos grandes! Ler para mim (para além de escrever) é terapêutico. Fernando Pessoa e Miguel Esteves Cardoso está no TOP da lista de escritores favoritos. Claro que aquelas leituras mais light, como Nicholas Sparks, sabem sempre bem. Ah! E os filmes, claro. Quem nunca deprimiu a ver The Notebook [tradução portuguesa: “O Diário da Nossa Paixão”]. Perdoem-me colocar algumas expressões em inglês, mas é que – na maioria das vezes – penso em inglês, na minha mente. Depois, verbalizo em português. Salvo os casos em que tenho que perguntar à pessoa com que estou a falar, como se diz algo em português que na minha cabeça só me vem a palavra em inglês.

 A minha Mãe queixa-se que sou derrotista, mas depois existem vezes em que me diz que sou convencido. Como hei-de me conhecer bem, se a minha própria Mãe não me ajuda…? Que problema!

 Ao início de tudo, sou demasiado envergonhado… Mas, cuidado que com o passar do tempo os vossos ouvidos podem sangrar. Falo pelos cotovelos. E se não falar pelos cotovelos, falo pela boca, pelo nariz, pela barriga, pelos pés, pelas pernas. Enfim, pelo corpo todo.

 Ouço muita música pop e comercial, mas gosto de alguns artistas que nem sei bem defini-los. É o caso de Da Weasel e Ornatos Violeta. Devo este gosto que tenho por eles ao meu Padrinho. Tem imensa cultura e é alguém com quem se pode falar de tudo e mais algum assunto… Tem sempre uma opinião formada. Mesmo que não concorde com ele, em alguns casos, contudo é muito bom falar com ele. Abre-me os olhos, de vez em quando e dá-me estalos hipotéticos para acordar para a vida.  Lá está, a força das palavras.

 Sonho bastante. Com conversas filosóficas ou então com o futuro. Sonho muito em tornar-me num Comunicador que viaja pelo Mundo e relata sobre as suas viagens. Alguém que viaja por profissão, mas sobretudo por prazer.

 Tenho mais medos e inseguranças que confiança e tenacidade. Contudo, com um empurrãozinho chego lá. Quase sempre… Isto é, posso demorar um pouco – sim, sou daquelas pessoas que está sempre atrasada para tudo – mas chego lá.

 Romântico incurável e pseudo Escritor nas horas vagas, reflicto muito.

 Isto foi uma tentativa de me autobiografar nas tais frases soltas e sem sentido. Consegui? Talvez não. Mas “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”, como diria o meu querido Fernando Pessoa. 

Rush

 

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