Avançar para o conteúdo principal

BCN



 Guia para se ser feliz com amigos

Sou apologista de se viajar em duas situações: quando quer-se conhecer a si próprio e “curar-se” dos males da vida; ou então, se pelo contrário – quer-se divertir com os amigos. Pois, a segunda opção adapta-se bem à situação que vivi. Apesar que a primeira não pode ser descartada… De todo!

 A escolha do destino não foi fácil, confesso. Mas, de entre tantas cidades europeias, conseguiu-se chegar à maravilhosa cidade de Espanha: Barcelona.

 Tudo o que procuro numa cidade está lá, contudo o que mais me fascinou e atraiu, de tal modo que me fez ficar com vontade de arriscar tudo e ficar por lá a viver, foi o facto de Barcelona ser uma cidade em que se respira Arte. Pura e simplesmente, Arte. O mais simples objecto que se encontra por lá é Arte. Até fazer esta viagem, sempre pensei que a verdadeira Arte provinha da tristeza, mas assim que pus os pés – pela primeira vez – em terras barcelonesas, apercebi-me que a felicidade me pode inspirar tanto ou mais quanto a tristeza. A viagem não seria a mesma se a fizesse sem os meus amigos! A expressão da Tita ao observar a Sagrada Família, ou então as vertigens da Jo no Parc Guell e ainda o entusiasmo do Miguel para correr as Ramblas, de uma ponta à outra, valeram por todos os momentos de inspiração tristes que tive.

 Não iria sentir os arrepios que senti ao ver um espectáculo luminoso (e que espectáculo!), com orquestra ao vivo na La Pedrera; não iria ficar tão fascinado com a arquitectura do Parc Guell como fiquei, nem tão pouco iria ficar sem palavras ao olhar para a majestosa Catedral da Sagrada Família… Realmente, creio que não iria compreender Gaudí, da mesma forma se fosse sozinho.
Foram uns dias espectaculares, resumidos a despreocupações, gargalhadas, correrias e bem, mais uma vez, Arte. Não me canso de a referir, pois a vontade de me mudar para lá é justificada por essa mesma palavra de quatro letras, que é pequena em dimensão, mas enorme em inspiração.

 Enfim, trocava os dias chuvosos do Porto, pelos dias solarengos de Barcelona.

 Até lá, Barcelona! Por enquanto, fico-me com as memórias inesquecíveis que guardo de ti…

 Arc de Triomf, Barcelona (fev/2016)

 P.S.: Não podia terminar este texto sem antes agradecer à Tita pela paciência, à Jo pelas maravilhosas fotos que tirou e ao Miguel pelos ataques de sonambulismo que lhe davam – pois valeram umas boas gargalhadas!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Upgrade 2.9

  Na sua véspera de concretização das 29 voltas ao Sol, é desta forma que o congratulo.    Existe tanto para lhe dizer e tão pouco medo de o fazer. Na verdade, o único medo é perder este Amor imenso que nutro por ele - a cada dia.   Que sensação egoísta de querer celebrá-lo na minha vida, ao invés de celebrar a Vida dele. E que Vida, né Mauzinho?   Ainda assim, quero celebrá-lo tanto e por muito tempo. Por uma Vida, se assim poder ser. Quero-o para Mim, mas também quero que ele seja do Mundo. Que viaje pelos sítios onde já sonhou ir e àqueles onde não sonhou ainda, mas a sua criatividade enorme irá fazê-lo chegar lá. Quero que saboreie tudo e lambuze-se com os sabores deste Planeta. Quero que sinta tudo! Quero que seja feliz! Quero-o bem.   Quero-o como nunca quis ninguém.  É um Ser Humano incrível. É a minha Pessoa favorita! Dividir uma Vida com ele é experienciar tudo aquilo que algum dia sonhei em ter. E tenho... E que sortudo sou por dizê...

A todas as pessoas que já amei

 A quem está a ler este texto no dia de hoje – 14 de fevereiro – pensando que é um texto dedicado aos namorados que se desengane. Este texto é dedicado a todo e qualquer tipo de Amor que existe nesta vida térrea.  Ao longo da minha vida e que na minha opinião ainda vai curta, eu amei. Muito! Amei pessoas que nunca pensara amar ou amei numa medida (se é que existem medidas dentro do razoável que é expectado amar) que não pensara que era possível.  Amei de forma condicional. Sim, de uma forma controlada… pensara eu na minha inocência. Amei de forma incondicional. Aqueles que são muito poucos em quantidade, porém superam a qualidade do que é extremo e é tão bom poder viver estes amores intermináveis. E, por fim, amei sem saber que era Amor de que se tratava.  Já li muito sobre o que é o Amor, sobre como curá-lo (como se de uma doença se tratasse), de como interpretá-lo ou de como fazê-lo terminar (um pouco como a “cura”, sejamos honestos: não...

O Mau que não é mau

O Mau não é mau. De todo… É tudo aquilo de contrário disso. O Mau é bom… E muito!  É, neste momento da minha Vida, a minha Pessoa favorita no Mundo. Que momento esse que estou a vivenciar. Que sorte tenho de poder ser com Ele!  É um ser muito bonito. Infelizmente, creio que nunca conseguirei acertar nas palavras que façam justiça à sua beleza. É luz e - para mim -  brilha tanto quanto o Sol! Aliás, vejo-o como um raiar de sol pela manhã que chega bem envergonhado, mas logo mostra a sua bonita forma de ser. Do tipo brilhante que não ofusca, mas reluz e reflete-se naqueles que ele quer chegar. Ele chega a mim e que bom que é senti-lo cada vez mais por perto.  O tempo vai passando e cada vez mais fico confuso se me encontro num sonho. O medo de acordar é enorme… Porém, caso seja um sonho: espero nunca acordar! Quero poder ter sempre este sentimento presente. Aliás, quero-o presente em tudo.  Surgiu do nada e sinto que lhe posso oferecer tudo de mim. Confio nele ao ...