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As Melhores Amizades Da Vida

  Passamos uma boa parte das nossas vidas a perder pessoas de quem mais gostamos. Felizmente, a melhor cura para isso são os reencontros. É tão bom reencontrar aquelas amizades que um dia nos valeram de tanto… Decerto que se elas foram tão boas nesses velhos tempos, irão também ser tão boas no presente.   Ainda bem que tive a oportunidade de a conhecer há uns anos. Existem amizades que nós simplesmente não sabemos explicar o como ou o porquê de elas terem aparecido, mas estamos tão gratos por terem acontecido que nem nos importa o motivo de elas existirem.   Há uns dias tive o privilégio de reviver essas situações todas e mais algumas e foi espectacular. Cada sorriso, cada palavra e cada gesto de um para com o outro foi qualquer coisa que não dá para definir ou explicar. Não me consigo recordar o porquê da perda de contacto, mas o que importa isso quando dois velhos amigos se reuniam e recordas as melhores memórias?   Ela é uma das pessoas da minha vida das quais nunca esc

Devolves-me?

 Amei-te como não se ama ninguém e magoei-me como nunca ninguém se deve magoar.  Todos os dias, enfrento uma luta para te conseguir esquecer. Mas, não é fácil! Fico contente por seguires a tua vida... Contudo, o facto de saber que o fazes com a maior das naturalidades, parte-me em mil pedaços. Não só o meu coração, mas todo eu fico despedaçado.  A pessoa que eras antes de te conhecer realmente e a que és, agora, já não são as mesmas. Eu mudei, é certo... Mas, ainda mantenho a minha essência - essa não devia nunca mudar! A tua mudou. Porquê? Onde está aquele rapaz que tinha vergonha por dizer um simples "Olá!" a quem não conhece bem ou então o rapaz que se distraía com algo e o que lhe chamava à atenção era passado para o papel em forma de desenho? Onde está esse rapaz que me fez apaixonar pela parvoíce natural ou pelos medos que escondias?   Era pedir demais para voltares? Volta e traz contigo todas as boas recordações que guardo de ti e que ainda quer

Autobiografia sem sentido

 Um pouco diferente do habitual, há que inovar e refrescar a escrita. Seja do que for.  Um desafio que lancei a mim mesmo: escrever sobre os guilty pleasures. Eu sei que até dava para traduzir, mas não soaria da mesma maneira que eu queria que soasse! Frases soltas e corridas que, talvez, não façam sentido… Mas, cá vai!  Gosto de acordar e ficar na cama a olhar para o escuro. Sabe-me bem passar o dia de pijama. Louco por chocolate e doido por biscoitos de maçã e canela. Quem fala de maçã, obrigatoriamente se lembra de compota de morango. Não? Ok, eu lembro e sou capaz de comer às colheradas. O quê…? Colheradas? Ai a Nutella que bem que sabe assim. Depois, há que fazer exercício físico; mas como sou muito preguiçoso , uma bela caminhada a meio da noite pela praia com auscultadores no máximo é qualquer coisa.    Uso muitas vezes as palavras: “obrigado” e “desculpa”. Demasiadas vezes até. Desculpem… Oh, viram?! E para ver (ou rever), nada melhor que uma maratona de “Harry

As duas metades do círculo

[NOTA PRÉVIA: Este blog, cada vez mais, faz parte do meu mundo íntimo. Tudo o que aqui é descrito foi ponderado palavra por palavra. As alcunhas que dou às duas pessoas mencionadas no decorrer do texto são as que uso para elas, como jeito meramente carinhoso. Obrigado desde já por o estarem a ler, boa leitura!]     A razão… Ou melhor, as razões pelas quais escrevo e pelas quais – cada vez mais – me dão mais prazer em fazê-lo mais vezes são as pessoas. Creio que me posso considerar um sortudo em poder ter algumas, na minha vida, que me inspiram. De tal forma que sinto que devo mesmo fazê-lo. Não só por mim, mas por elas – gosto de mostrar o quanto são importantes para mim.  Já escrevi sobre tantas pessoas que chegou a vez delas. Achei por bem juntá-las no mesmo texto, isto porque podem ser os verdadeiros opostos uma da outra, mas que se completam de uma forma espectacular.  Utilizando o exemplo do yin-yang que tenho tatuado no meu corpo, posso descrevê-las também como i

BCN

  Guia para se ser feliz com amigos Sou apologista de se viajar em duas situações: quando quer-se conhecer a si próprio e “curar-se” dos males da vida; ou então, se pelo contrário – quer-se divertir com os amigos. Pois, a segunda opção adapta-se bem à situação que vivi. Apesar que a primeira não pode ser descartada… De todo!  A escolha do destino não foi fácil, confesso. Mas, de entre tantas cidades europeias, conseguiu-se chegar à maravilhosa cidade de Espanha: Barcelona.  Tudo o que procuro numa cidade está lá, contudo o que mais me fascinou e atraiu, de tal modo que me fez ficar com vontade de arriscar tudo e ficar por lá a viver, foi o facto de Barcelona ser uma cidade em que se respira Arte. Pura e simplesmente, Arte. O mais simples objecto que se encontra por lá é Arte. Até fazer esta viagem, sempre pensei que a verdadeira Arte provinha da tristeza, mas assim que pus os pés – pela primeira vez – em terras barcelonesas, apercebi-me que a felicidade me pode inspira

Reencontros Desejados

Olá, Decidi escrever-vos mais uma vez, porque as saudades apertam e sabem aquelas alturas em que mais desejamos pegar no telemóvel, ligar a alguém com quem queremos muito falar, mas temos medo de quando atenderem o que irão dizer? Pois. Esta é uma dessas alturas. É uma altura tão grande que eu até tenho medo de cair! Gostava de fazer uma reunião convosco, daqui a alguns anos. Depois do Secundário tudo na minha vida mudou. Adorava ter-vos por cá, bem perto – a todos e sem excepção – para vos contar tudo o que me aconteceu e decerto, que vocês também teriam grandes histórias para me contar. Seria engraçado, vermo-nos noutros papéis. O meu de Geógrafo, claro! E o vossos seriam tantos: advogada, professora, educadora de infância, militar, psicóloga, bem… Tantos e tantos papéis. A Faculdade está a ser muito boa, é verdade. Mas, ninguém me tira o fascínio pelo Secundário. Conheci-vos, conheci-me, conhecemo-nos. Foi um misto de experiências vividas que eu acho que nunca n

A tua vez

 Todas as histórias começam por “Era uma vez…”, mas esta é diferente. É a tua vez e não uma – como se de alguém indiferente se tratasse. Foste tu, és tu e sempre serás tu!  Conheceste-me numa altura frágil da minha vida, em que eu estava céptica a tudo e a todos. Há uns anos atrás, uma amiga minha tinha feito uma carta astral – a minha, por sinal. Escusado será dizer que não acreditei em nada. Mas, se naquela altura soubesse o que sei hoje, podes crer que tinha sentido naquele exacto momento de mostra de resultados, um misto de sensações: medo e esperança. Pelo menos, ainda continuo a sentir uma delas - hoje em dia - e a outra, já não a sinto. Nem quero e recusar-me-ei a sentir, seja em que altura for.  Ignorei essa carta astral por anos e anos, mas em 2001 era inevitável parar de a ignorar. Considerava-me uma Mulher bem-sucedida (em todos os campos), era saudável e imaginava um futuro extraordinário com a pessoa que – naquela altura – namorava, mas de repente tudo mudou.