Iniciemos este texto com a noção de que o nem o título, nem o conteúdo do mesmo estão relacionados com quaisquer pensamentos antitabagistas que vos possa dar a entender. Vivo nesta analogia constante entre pessoas e cigarros. Existem os cigarros que sabem bem… aliás, muito bem de se acender. Existem outros que nem tanto. Já fumei uns quantos para perceber quais as diferenças que tenho que ter em conta, para depois não me desiludir. Mas, a verdade é que um cigarro é e sempre será um cigarro – como tal, dar-me-á sempre vontade de os acender e provar o sabor, o cheiro, ver o fumo que me sai da boca desvanecer no ar e com isso, provar a mim mesmo que não devia tê-lo feito. Por vezes, no final, arrependo-me. Contudo, existem aqueles cigarros que dá vontade de os queimar até não poder mais e são esses que realmente valem a pena, guardá-los no maço e fuma-los na altura certa. Isto acontece, exatamente, com as pessoas que aparecem na minha vida....
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