Eu mereço o que tenho. O bom e o menos bom… Ensinaste-me a lidar com as consequências de todas as escolhas que fizera. As boas e as más. Porém, repreendias-me sempre com algum fator externo justificando sempre a tua opinião. Fosse o que fosse o que me dizias, tinha sempre um enorme impacte em mim. Prendias-me e não me deixavas sentir o aquilo que eu acreditava que era o melhor para mim. No final de contas, quem acabou sozinho não foste tu. Fui eu. Tenho a certeza que quem não dorme de noite, não grita tudo o que pensa, não come o que devia comer, não se priva do Mundo, não és tu. Mais uma vez, sou eu. Deixei-te tudo o que tinha, inclusive uma grande parte da minha alma. Ela foi-se embora contigo e a que permaneceu, não chega para o que – neste momento – vivo. Sem fazeres as malas, foste-te embora. Deixaste-me aqui, com todas as recordações que tenho de ti e tudo o que me apetece fazer, é esquecer-te. Não me sais da cabeça, nem por nada. Qual...
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