Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

Da chupeta até à bengala

[Um dos textos mais difíceis para mim de se escrever. Sim, Jo… Este é para ti.]  Conhecemo-nos e já lá vão muitos anos, quase tantos quanto somos nascidos. Passamos por todas as fases juntos e não houve interregno algum que fosse capaz de separar tal amor.  A Joana é como se fosse uma irmã para mim. Acompanha-me desde sempre e eu a ela. Desde muito pequenos que começamos a traçar um caminho juntos e foi esse mesmo caminho que nos guiou sempre na mesma direção.  Somos os únicos que partilhamos tanto. Nós os dois já vivemos tantos que sempre que contamos a alguém as nossas histórias e aventuras, as horas passam… São precisas mesmo horas, literalmente, para contar tudo. Agora que penso nisto, coitadas das pessoas que já nos ouviram recordar o que já se passou. A paciência tem que ser enorme para nós.  Mas, sempre foi assim. Sempre que um dizia: “Mata!”, o outro dizia: “Esfola!” e é nesta cumplicidade que sustentamos aquilo que é a amizade mais duradoura da minha vida.

Leva-me a sério

 A vida é feita de fases. Ora umas muito boas, ora outras que nem tanto… Podemos aprender com elas, com os sorrisos ou a dor que nos provocam.  Conto com algumas pessoas que esta relação se torna dicotómica e vivemos tanto nesta dualidade de sentimentos. Por muito más que as fases pareçam, elas não conseguem fazer-me esquecer tudo o que vivi com elas e não deixo de gostar ou de me importar com as mesmas, por estas se afastarem de tudo o que sou e tenho, naquele momento.  Uma vez melhores amigos para mim, para sempre melhores amigos. Guardo esse lema com algumas pessoas e achem o que acharem: continuo a dizer que tenho os melhores amigos do Mundo.  Acredito que quando uma fase menos boa acontece, uma muito melhor estará por vir e é assim que sustento todas as relações que mantenho, atualmente. É na filosofia utópica que acredito em que tudo o que vai, volta… Seja para o bom ou para o seu contrário.  Guardo as melhores memórias que tenho e partilho-as do fundo do coração co

Vamos jogar?

 Devíamos jogar um jogo. Sim, eu e tu. Fazíamos as regras e seguimo-las à risca! Que achas?  Para ser justo, vamos colocar-nos nas casas de partida. Lança os dados primeiro, dou-te a oportunidade de começares em primeiro lugar. Atira-te de cabeça àquilo que acho ser um bom jogo…  Se fores justo, assim o serei também. Deixemo-nos de bluff e jogadas manhosas. Coloca tudo em cima da mesa. Decide que passos queres tomar neste tabuleiro que somos nós e coloca o teu pião na casa certa.  As regras irão ditar o jogo e acredita, vamos jogar o jogo mais difícil que podemos jogar neste momento. Tanto tu, como eu… Ambos temos medo de jogar, mas quanto tempo iremos ficar na casa de partida?  Não te canses antes de começarmos a jogar, porque eu também não me irei cansar.  Para descontrair, queres beber um bom vinho, fumar uns quantos cigarros e que tal uma música para o ambiente ficar do melhor? Lana del Rey, dizes tu? Boa escolha! Aprovo.  Agora que lancei os meus dado

Os doces da Becas

[Mais uma vez, escrevo sobre as pessoas da minha vida. A doce Becas é uma delas.]  A Becas é das pessoas mais contagiantes que conheço. O riso dela invade uma sala inteira e ninguém lhe fica indiferente. Ela marca tanto quanto é marcada e isso é tão bom.  Vimo-nos crescer com o tempo e agora sim… Sustentando uma amizade para a vida, sorrimos juntos! Tem estado lá sempre e seguramo-nos um ao outro.  Chega a ser quase como a analogia “na saúde e na doença”, por vezes é mais que isso até. É o suporte que todas as pessoas deveriam ter na vida. A sensação de ser segurado por alguém é gratificante, ainda mais quando sabemos que a adoração é mútua. Isso torna tudo mais fácil.  O que não é fácil é o modo como ela sente. Não a considero uma “Álvaro de Campos” que sente tudo ao extremo e a sua vida daria uma Ode. Não, de todo! Contudo, ela doseia tanto as emoções no ponto certo e sofre na medida certa pela vida.  A vida não tem que ser levada a sorrir e há que ter essa