E voilá, um terço
do percurso foi (quase) cumprido. Não digo a 100%, mas talvez a 93%...
Foram uns meses interessantes, no mínimo. Aprendi muito,
sobretudo sobre mim. Eu sabia que conseguia adaptar-me nos vários contextos em
que me insiro, ao longo da vida, levasse o tempo que levas. Mas, nunca pensei
adaptar-me a algo ao ponto de me sentir completamente integrado em algo. Não é
simplesmente um grupo de amigos, ou no ambiente académico que frequento, mas
sim à harmonia toda em volta desse conjunto.
As pessoas são excepcionais, desde colegas a verdadeiros
amigos. Claro que os segundos mencionados, começaram por colegas… E o tempo foi
ditando e fortificando essas relações. Hoje, são pessoas que quero levar para a
vida inteira. Não quero e aliás, recuso-me a aceitar e conformar-me com a ideia
de que quando a faculdade acabar, nunca mais os vou ver. Não quero isso! Quero
sim, tê-los comigo. Quero que eles acompanhem a minha vida e eu a deles. Que os
nossos percursos uma vez já cruzados, se tornem difíceis de se separar. Eu
creio que a vida académica é isto: para além da formação escolar que obviamente
tenho, mas também as relações que se estabelecem e as pessoas que se conhecem.
Acho incrível como num curto espaço de tempo – sensivelmente
10 meses – sinta que é mesmo isto que eu quero. Tudo o que imaginara outrora, não
é mais o que imagino agora.
Eu adaptei-me ao curso, ou ele a mim – ainda não percebi. Mas seja lá como for, sinto-me fundido a tudo. É um sentimento tão bom de pertença mútua que é impossível descrever por palavras.
Eu adaptei-me ao curso, ou ele a mim – ainda não percebi. Mas seja lá como for, sinto-me fundido a tudo. É um sentimento tão bom de pertença mútua que é impossível descrever por palavras.
Foi mais uma etapa cumprida, um outro sentimento vem também à
deriva. Esse é o de orgulho. Orgulho de mim mesmo, dos meus amigos, da minha
família por me apoiar e dos desconhecidos com quem fui simpatizar.
Apenas foi um terço desta aventura que eu espero, muito
sinceramente, que seja apenas a introdução magnífica do desenvolvimento maravilhoso
que irá ter.
Por enquanto, vou tentando relatá-la por aqui. Já que é tão
importante para mim partilhar com os meus leitores assíduos e não só – com os
novos também – este trajecto que irei levar.
Agora é esperar. Mais uns mesitos e (re)começa uma outra
aventura. Embora esta seja um pouco diferente… Veremos o que o futuro me
reserva.
“Vemo-nos para a
próxima,
Rush”
Rush”
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