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O que nunca te irei dizer...

Desculpa, foi por isso que desliguei o telemóvel enquanto estava sozinho, no meu quarto e me ligaste… São 4:30h e eu já estou cansado. Estou cansado das discussões, das “brigazinhas” por tudo e por nada, dos “Odeio-te” e “Ainda vens comer à minha mão”… É isto! É isto que me cansa! São as saudades de quando tudo era dito “perfeito”, só tu e eu… Só nós! Só nós e  as nossas conversas sobre tudo e sobre nada. Os abraços espontâneos que me davas, lembraste? Lembraste daqueles que me punham a sorrir a noite toda, a olhar para a fotografia que tenho tua no meu telemóvel, ao mesmo tempo que ouvia a nossa música. Recordaste disso tudo? Eu recordo-me como se fosse ontem… Mas, já passaram três anos e bem, tu e eu crescemos. Com o tempo amadurecemos e talvez nos fomos esquecendo um do outro e o bem que nos fazíamos mutuamente. Agora, isto tudo não passam de simples memórias vividas e com muita felicidade, por sinal, por nós dois… Confesso que por vezes, me passam imagens na minha cabeça que me remontam até aos tempos que me faziam pensar o quão bem me fazias. Foste a única pessoa até agora a fazer-me sentir que estava vivo e não estava “dormente” aos sentimentos, como agora estou. Eras aquela pessoa que com um sorriso bastava para me fazeres valer o dia e, acredita que me fizeste vale-los por muitas vezes…
O meu cérebro ainda tem “guardado” o teu cheiro, o tom da tua voz, o tornear que eu fazia à tua anca, puxava-te para  mim e deitados no meio de tanta paixão nos beijávamos como não houvesse amanhã e aí… Bem, aí penso que tudo o que vivi contigo ainda está muito presente na minha memória e as mais pequenas coisas que acontecem no meu dia-a-dia conseguem fazer-me relembrar esses velhos tempos. A partir do dia em que tivemos que dizer “Adeus e até breve!” selado com um beijo que nunca irei esquecer, tal como o primeiro e todos os outros, fui conhecendo pessoas novas e talvez apaixonando-me por algumas, mas não… Não da mesma forma que me apaixonei por ti! Porque, tal como dizem: “Nunca irás esquecer o teu primeiro amor!” e, depois do que passei contigo, comecei a concordar plenamente nessas palavras. Talvez, houveram momentos em que não te consegui mostrar o quão realmente foste e ainda és importante, mas espero que tenhas pressuposto ao ler isto. Isto é, se eu algum dia ainda tiver coragem de voltar a falar contigo e te mostrar este e mais outros textos que poderei vir a escrever, assim que volte a sentir esta vontade de te escrever, misturada com as saudades e um pouco de melancolia por ter “acabado”. Mas, no final de tudo, até me consigo relembrar de tudo com um sorriso bem rasgado… Porque, eu não choro porque acabou e sinceramente, não valia de nada, sorrio porque aconteceu e foi uma grande sorte ou não… Talvez fosse um “presente” do Destino para mim, encontrar-te e conseguir ter-te tido na minha vida! Continuas a ser uma princesa, disso nunca duvides… Os teus beijos, a tua inteligência, a tua personalidade, a tua força de enfrentar os mais complexos problemas que te foram aparecendo, até mesmo a tua sensualidade natural que tinhas… Tudo isto, nunca irá sair da minha memória e sabes porquê? Porque foste a pessoa que me conseguiu sentir vivo mas, infelizmente, isso acabou e agora… Agora são 9h da manhã, passaram-se horas e horas para eu conseguir escrever e encontrar as palavras certas para exprimir o que sinto quando as saudades “batem-me à porta e entram forçosamente”. Tenho que ir tomar banho, lavar os dentes, tomar o pequeno-almoço e tentar limpar as lágrimas que me correram pelo rosto enquanto escrevia-te esta carta. Talvez vá passear… Talvez vá àquele jardim que tanto gostavas que eu te levasse e apanhasse flores para te colocar junto à orelha, só para te dizer aquela frase feita mas sentida : “Toma uma flor do meu jardim que é o meu coração, para a flor mais bonita do meu jardim que és tu!”. E agora?! Como é que me irei despedir de ti? E lá começam os “flashbacks” de tudo…
Desculpa, mas só te consigo dizer agora isto :
Obrigado por tudo… Adeus!

P.S.: Eu amava-te.

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