Ela tinha deixado de acreditar no amor. Deixou de acreditar que nunca poderia formar uma família. Desacreditou-se que os contos-de-fada não existem e não existia nenhum Príncipe Encantado à espera dela. O pior foi ela ter deixado de acreditar nela. Enfim… Deixou de acreditar no que realmente valeria a pena. Não é uma história com um começo feliz, embora o desenrolar de tudo o que ainda estava por contar veio adoçar-lhe o sorriso. Hoje, conta a história com um sorriso doce e deveras contagiante. Apareceu-lhe alguém que a fez acreditar. Então, ela acreditou. Num novo amor que pode aparecer, na paixão que pode (re)arder, nos sorrisos que podem voltar, na criação de memórias felizes. Desamparada encontrou um novo rumo que a amparasse a vida que agora vive. Perdoem-me a redundância, mas nas questões do amor e das histórias nem tudo é preto e branco; por vezes, existem tons de cinza. Ora uns mais escuros, ora outros mais claros. Um pouco como é a vida. As promes...
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