Eu sempre te disse que íamos voltar. De uma forma ou de outra... íamos.
Escrevia-te vezes e vezes sem conta, mas nunca tivera a coragem de clicar no “enviar”. Mas nesse dia foi diferente... Acordei com coragem e tomei a atitude que há já muito tempo queria tomar!
Eu sei que não estamos bem em toda a sua plenitude, contudo estamos. Ou melhor, tomamos um passo para estar a partir do momento em que me respondeste aos meus pensamentos escritos.
Sabia que iria ter uma resposta do teu lado. Sabia porque o que tínhamos permitia isso... Permitia-me sentir a segurança de que iria obter um eco ao meu grito de ajuda! Tu eras o melhor “guarda-costas” de todos. Agora que penso nisso, eras o melhor em muito mais coisas. Eras o melhor conselheiro, o melhor ouvinte, o melhor abraço, o melhor amigo que alguém na vida poderá ter.
Se há uns meses pensava que te tinha perdido, creio que - voltei - a reencontrar-te. Desculpa a redundância da frase anterior, até mesmo da dicotomia que encontras em outros textos que já leste acerca de ti, mas tu sabes que isto era assim. Desde o início, tu sabes e sempre soubeste. Não somos um sinónimo de normalidade, ao invés disso somos o perfeito sinónimo de peculiar.
Tu cedes e eu deixo-me igualmente ceder contigo, por seres tu. Tenho a certeza que perceberás esta frase melhor que ninguém.
Portanto, volta de vez e não aos poucos. Fica e não partas nunca mais. Permanece com todo os sentimentos e emoções que possam aparecer, mas desta vez, com a particularidade de um histórico de episódios que nos ensinaram a saber lidar um com o outro.
Vive-me e deixa-.me viver-te...
Com muito carinho,
Rush
Jardim do Morro, Vila Nova de Gaia || Fevereiro 2018
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