Está oficialmente aberta a época das festividades finais do
ano.
O Natal já lá vai e adianta-se cada vez mais a chegada do
Ano Novo… Ou melhor, Novo Ano.
Depositamos uma confiança tremenda no que por aí se avizinha,
contudo quando o que planeamos não se realiza é suposto ficarmos tristes ou
contentes, por reinventarmos os nossos planos – tendo em conta os obstáculos e as
situações que ao longo do ano aconteceram?
Comecei este presente ano com um grupo de pessoas que me
dizem muito. Embora, agora não exista contacto algum… Por variadas razões.
Culpa de ambos! Enfim, não deixo de ter saudades disso.
Os momentos retrospectivos deste ano são cada vez mais
frequentes, nesta altura. Houveram vezes em que a vontade enorme de parar o
tempo só para desfrutar por mais um pouco o que ali se passou; mas, tal como Charlie [em “As Vantagens de Ser Invisível”]
disse: “As coisas mudam. Os amigos deixam-te. A vida não para ninguém” e creio
que este seja o melhor lema para 2017. Feliz ou infelizmente, foi…
As pessoas têm a devida importância nas alturas certas,
portanto torna-se “lógico” que em janeiro alguém seja tão próximo de ti e em
dezembro, já não ser alguém do teu círculo mais próximo de amigos. Isso magoa imenso,
não vamos mentir. Embora, tenhamos a noção de que faz parte. São as histórias
de cada um que se cruzam e descruzam com uma velocidade incrível e isso não
tira o encanto todo que merece ter. Torna-se, para mim, quase poético estes enlaces
e desenlaces que as histórias da minha vida vivem.
Uma vez conhecendo-me bem, conhecem-me para sempre. Mesmo
separados, as pessoas que realmente me conhecem sabem que continuo a lembrar-me
delas, a escrever para elas e a sentir saudades de tudo. Elas até têm noção que
este texto é para elas! Isso é aterrador: saber que alguém com quem já não
mantens contacto, se lembra de ti e escreve… escreve… escreve… e sofre… sofre…
sofre por ti.
Tenho mil e um desejos para 2018 e obviamente que uns quantos
deles são dedicados a algumas pessoas específicas das quais as acabei por
perder. É nisto que assentam as minhas melhores relações que levo para a vida:
no acabar e voltar, vezes sem conta. O que é verdadeiro irá permanecer sempre e
é como (d)escrevi acima – as pessoas encontram-te e desaparecem na altura
certa.
Eu aceito que elas venham e voltem e desapareçam e chorem.
Aceito isso desde que eu sinta que é verdadeiro e que é real.
Irei precisar de umas quantas histórias para 2018 e preciso
delas para as escrever… Creio que será o meu maior desejo para esse ano.
Feliz
Ano Novo aos meus leitores!
Desejo-vos um ano cheio de histórias…
Com todo o carinho do Mundo,
Rush
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