Escrevo-te numa madrugada, acerca de uma outra que passei contigo. Mais uma noite em que fiquei apenas a olhar para ti a dormir.... Ficas tão lindo quando estás assim. Desproves-te dos teus medos e inseguranças e numa serenidade pura, cais no sono. A verdade é que em todas as noites que passo contigo, não consigo dormir.... Fico a observar-te a noite inteira e penso nos erros que cometi contigo. Por vezes, chego à conclusão que se quisesses, até daríamos um bom erro. Mas, para errar é preciso considerar-se as duas partes culpadas e neste caso: a única parte que sente culpa sou eu. Sou a culpa que guardo em relação a ti. A culpa de não termos resultado, na altura em que o erro foi cometido. A culpa de hoje não resultarmos, por não quereres errar e a culpa de amanhã, por não pensares que poderias errar tanto comigo. Eu deixava-te errar, vezes sem conta... Até perceberes o resultado certo. Deixava-te errar tanto que ir...
Blog de Escrita Criativa. Para os entusiastas da arte, no seu geral e amantes da vida.