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Parvalheiras da Adolescência

É triste sentires-te triste. Ainda mais triste é saberes que estás triste e essa tristeza não para de se “apoderar” da tua mente a uma velocidade quase “incrível”… É triste sofreres por algo que sabes que nunca vai acontecer como um “amor não-possível”. É triste saberes que essa pessoa ainda está muito presente na tua cabeça e no coração, mas sabes que não podes dar demasiada importância… Mas o coração “fala” mais alto e a cabeça acaba por concordar que, mesmo que essa pessoa te faça muito mal, ela ao mesmo tempo, é das melhores coisas que tens na vida! Passa de triste a frustrante quando te encontras numa situação em que já não sabes o que fazer para poderes simplesmente receber um “Olá!” cheio de alegria da  tua “paixoneta” que não vai passar mais que isso. Ai amores da adolescência, porque é que vocês têm que marcar-nos tanto e para a vida toda ?! Já não basta o fato de nós, adolescentes – pessoas que levam tudo demasiado “a peito” e fazem de tudo e mais alguma coisa um drama pior que sei lá o quê – sofrermos de “mudanças hormonais” que fazem com que num segundo, nos adoremos extremamente e noutro, nos passámos a odiar como odiamos aquelas borbulhas horrorosas que te vão aparecendo aos poucos e poucos, deixando-te sempre desanimado com a tua aparência e o que as pessoas irão pensar de ti. Podes-te considerar a pessoa mais “fria”, estúpida, arrogante e irónica do Mundo, mas não há como uma boa dose de “mudanças adolescentes de humor” que rapidamente, passas à pessoa mais “doce”, preocupada e sentimental do Universo e só queres dizer a essa pessoa que o que sentes por ela é tão genuíno e “forte”, mas … Lá está! Não o podes fazer. Abres o muito falado “Facebook” e vês que a tua «crush» está “online” e mesmo assim, não lhe podes mandar um simples: “Olá! Está tudo bem contigo? J” … Como é que é possível a pessoa que te mais faz sorrir estupidamente para uma sms que acabaste de receber dela e, ao mesmo tempo, ser a pessoa que mais te consegue afetar e deixar-te “em baixo”, sem confiança nenhuma?! Estúpido, não é? Pois, o amor é assim… Sempre com os seus altos e baixos… Sempre com as suas “manias contraditórias”… Sempre a deixar-te a chorar de tanto rir ou a rir depois de tanto chorares… Dá que pensar não dá?! Será o amor, o sentimento que te consegue pôr num estado de extrema felicidade capaz de contagiar tudo e todos e, ao mesmo tempo, deixar-te cair num buraco sem fim que é a tristeza?! Este sou eu a deprimir por isto tudo e mais alguma coisa… Isto sou eu, a ser um adolescente na sua fase sentimental, mas passado umas horas, já lá estou a ser “frio, arrogante, parvo, estúpido, irónico, cínico e mais qualquer adjetivo que qualifique o meu pior lado da adolescência”. Sê feliz e faz por essa felicidade contraditória que é o amor, durante o estado “depressivo-feliz” que é a adolescência !

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