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Mensagens

Para o meu futuro Amor

 Sejamos honestos, porque é a partir da honestidade que conseguimos aquilo que queremos. Eu quero viver um grande amor, porque acho que mereço! Quero ter direito aos clichês todos.  Quero poder receber cartas de amor e respondê-las da mesma forma que me foram entregues. Quero passeios noturnos espontâneos e beijos no meio das frases. Quero tardes de cinema em casa e cafunés. Quero abraços no inverno para me aquecerem… Mas também os quero no outono, na primavera e mais uns quantos no verão. Enfim, quero-os durante todo o ano!  Quero receber mensagens de “bom dia!” e quero vê-lo à minha espera para tomar o pequeno-almoço. Quero viajar por sítios que nunca conhecera e quero vê-lo fazer-me surpresas durante essas viagens! Quero que me leve a almoçar em Roma e também jantar em Paris. Quero que me leve a museus em Londres e me leve a ver musicais a Nova Iorque.  Quero viver uma paixão ardente e um sexo incrível. Honestamente, todos sabemos que a parte física das relações ajudam a cimen

O carro, a praia e tu

 Estás sozinho em casa e ligas-me. Prontamente, atendo-te e dizes que queres estar comigo. Não penso duas vezes e encontro-me contigo em 10 minutos.  Apareces na minha rua e com um sorriso dizes para entrar no teu carro. Levas-me até à praia e dás-me a mão. Pedes desculpa e deixas-me sem reação. Pedes-me que te perdoe as chamadas não atendidas, as mensagens não respondidas, os desvios de olhar na rua, as traições e os dias que perdi à espera de ti. Sempre esperei e tu não. Fugias sempre que tinhas oportunidade e eu cegamente aceitava.  Os anos passam e eu percebo que tu vais e voltas, mas nunca te esqueces do meu número e consequentemente, de mim. Ligas-me com alguma regularidade, mas só agora é que me quiseste ver. Enquanto isso, no teu carro dás-me a mão e olhas-me nos olhos, sabendo que não resisto a esse sorriso. Roubas-me um beijo. Pensando bem, não me roubaste só isso… Aliás, deixaste-me a zeros. Ainda assim, não tens pudor em deixar ainda mais o meu saldo negativo. O s

Partiste e partiste

Tu voltas do passado e assombras-me. És como um fantasma que de vez em quando me visita a mente e se deixa ficar por lá… Como se ainda tivesses algum direito nisso. Partiste-me o coração e isso é impagável, porque se traduziu na perda de um grande amor que eu tive e deveria ter. Não o teu, claro. Mas, o meu! O meu amor próprio que guardo em mim e tento, todos os dias, lutar contra a sua perda. Porém, fui aprendendo ao longo do tempo que não podemos deixar de controlar a importância que damos a duas coisas: às pessoas e às vivências. Às pessoas, porque elas marcam-nos e aqueles que nos conheceram em algum ponto das nossas vidas, nos levam a que sejamos quem somos, atualmente. E as vivências, porque essas sim – são as mesmas que nos levam ao céu, mas num momento seguinte se não controlarmos a velocidade da queda, podemos desvanecer-nos no chão. Quando digo que me partiste o coração, não te deixo as culpas a ti. Ou melhor, não só a mim. Como é óbvio, contribuíste também para

O Amor reaparece

  Ela tinha deixado de acreditar no amor. Deixou de acreditar que nunca poderia formar uma família. Desacreditou-se que os contos-de-fada não existem e não existia nenhum Príncipe Encantado à espera dela. O pior foi ela ter deixado de acreditar nela. Enfim… Deixou de acreditar no que realmente valeria a pena.  Não é uma história com um começo feliz, embora o desenrolar de tudo o que ainda estava por contar veio adoçar-lhe o sorriso. Hoje, conta a história com um sorriso doce e deveras contagiante. Apareceu-lhe alguém que a fez acreditar. Então, ela acreditou. Num novo amor que pode aparecer, na paixão que pode (re)arder, nos sorrisos que podem voltar, na criação de memórias felizes.  Desamparada encontrou um novo rumo que a amparasse a vida que agora vive. Perdoem-me a redundância, mas nas questões do amor e das histórias nem tudo é preto e branco; por vezes, existem tons de cinza. Ora uns mais escuros, ora outros mais claros. Um pouco como é a vida.  As promessas não cumpridas q

Onde tudo pára para um chá

Torno-me repetitivo quando digo que a vida acontece quando não a planeamos. Quando deixamos que as forças que controlam o Universo – de alguma forma – nos fazem viver momentos inesquecíveis. As viagens são uma terapia, uma escola e um fortalecer de laços quando as realizamos com as melhores pessoas que podemos fazê-lo. Para esta história escolhi duas pessoas muito próximas a mim. Duas das melhores amigas que a vida me pode trazer e tornar-me um sortudo por vivenciar das melhores experiências com elas. Se com uma sonhava desde sempre conhecer o destino desta viagem; com a outra prometia-lhe as maiores loucuras que alguma vez se poderá fazer. E assim foi: juntando os sonhos e as loucuras na mesma bagagem, o resultado superou as expectativas do esperado. Londres foi a primeira de muitas viagens com ambas escolhida. Rapidamente, tornou-se a capital dos sonhos e loucuras, do amor e do carinho que nutro por elas e, também, de certezas. A cidade convenceu-nos a prometer-nos a nó

O Primeiro do Portunhol

 Encontramo-nos, todos os dias, em constante aprendizagem. Estejamos no nosso país ou num noutro qualquer. Considero que neste momento, encontro-me em aprendizagem em cima de uma ponte. Essa ponte liga-me entre dois países – que ainda que vizinhos - são muito diferentes…  Sinto um orgulho enorme do meu país natal – Portugal – contudo, existe algo que me liga aos nuestros hermanos e me faz sentir um pouco cosmopolita.  Aqui, em Espanha, aprendo que todos os dias são feitos de chegadas e partidas, inícios e fins, sorrisos e lágrimas. Sou um orgulhoso portuense que criou um afeto enorme ao paraíso santiaguense em que me encontro. Durante o dia, na rua, sou um espanhol e à noite, em casa, sou um português.  Tento fazer um ponto de ligação com estas duas grandes nacionalidades, porém existem momentos de conflito em que necessito de encontrar um equilíbrio no “portunhol” que existe em mim.  Tive a sorte de encontrar os pesos certos que coloque a minha balança equilibrada. E

o aMoR tRansfoRMa-se

[Encontro-me, novamente, a escrever acerca das pessoas da minha vida. Às minhas pessoas: M e R.] Cada vez mais me sinto grato por conhecer as pessoas que conheço. Não o sinto desde agora, mas a certeza de que a gratificação que sinto ao conhecer as histórias das minhas pessoas, dos meus amigos, dos meus companheiros de vida é extraordinária.                  Esta história passa-se com dois amigos meus. Duas almas que me encontraram e eu não as vou largar tão cedo. Criam-se laços e histórias, sorrisos e lágrimas e é desta forma que lhes guardo um pedacinho daquilo que escrevo.                 De tudo o que consigo reter da história de ambos é que o Amor se transforma. O Amor permanece e reflete-se através de variadas perspetivas e formas. Ainda há uns dias, me encontrara com eles e falávamos todos naquilo que foi a história deles. Engraçado como no exato momento em que a conversa se desenrolava, eu já me imaginara a escrever um dia acerca disto. A vontade era tanta e o car