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Mensagens

É preciso matar o Amor

 Tudo na vida tem os seus devidos ciclos. Tudo nasce, desenvolve-se, vive – em todas as respetivas fases - e no final, morre. Todas as questões inerentes à vida apresentam ciclos. O amor não é exceção…  Ele pode ser representado através de várias formas. Tanto pela amizade, como pela paixão. Eu amo os meus amigos, mas também amo a minha família e os vários amores que vou encontrando pela vida. Contudo, todos eles têm que viver e morrer. Tudo tem um prazo.  Todos eles são criados também por nós. Fazemo-los nascer, nutrimo-los, desenvolvemo-los e, chegará o dia em que temos que o matar. Por variadas razões… Mas temos que o fazer! Para (sobre)vivermos. Para levar avante com isto a que chamamos “vida”.  Na amizade, o amor morre porque os laços criados não se mantêm iguais, com a mesma intensidade e importância que desde cedo podem assumir nas nossas vidas. Poderá chegar a um ponto em que o afastamento das duas partes finda a vida de uma amizade que outrora poderá ter sido mu

Quem podia ser eterna

 É muito bom escrever sobre pessoas e ainda melhor quando o fazemos acerca daquelas que mais gostamos. Sim, Mãe… Este texto é para ti.  Ela é – para mim – a Guerreira das Guerreiras. É uma das forças que me mantém aqui e é, simplesmente, o melhor colo do Mundo.  Encontro nela um exemplo a seguir – talvez, o que mais me identifico e sigo. Somos muito semelhantes em certos aspetos, mas diferentes em tantos outros. Daí discutirmos por tudo e por nada, mas a relação que tenho com ela não seria a mesma se isso não acontecesse. São as discussões saudáveis que temos que nos fazem, no final, vir ter um com o outro e perceber que talvez não seja assim tão grave algo que aconteceu ou que a irritação que provocamos um ao outro seja tão extrema quanto pensamos.  São as histórias que temos que nos fazem enquanto pessoas e posso afirmar que a minha Mãe poderia ser a considerada a “Pessoa” para mim. Entre aventuras e desaventuras, entre altos e baixos…   Ela existe e persiste em ser

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Para a Adriana, Diogo, Joana, Pedro, Sónia e Tatiana.   Tenho uma questão que ultimamente tem-me invadido o pensamento: será isto o fim ou o início de algo?   Se há dois anos escrevia sobre o começo e o quão bom seria chegar ao fim; hoje, não estou preparado nem sinto que vá estar para ver como finalizado aquilo que me fez ser quem sou.   Mais uma vez, são as pessoas. Todas elas que apareceram na minha vida (académica e não só) e que, de uma forma ou de outra se mantiveram, foram as responsáveis pela nostalgia misturada de alegria com que escrevo, agora.  Eu só consigo sentir uma enorme gratidão por esta sensação agridoce que me faz trazer estas palavras a público. Sinto-me grato, sobretudo por serem as pessoas que são comigo e modéstia posta de parte: são as melhores pessoas que alguma vez pude encontrar num percurso tão peculiar. Cada um marca a(s) sua(s) diferença(s) aplicada(s) à(s) maneira(s) única(s) com que encaram a vida. Mas, guardo cada uma com a mesma importân

Os cigarros que [não] se devem acender

 Iniciemos este texto com a noção de que o nem o título, nem o conteúdo do mesmo estão relacionados com quaisquer pensamentos antitabagistas que vos possa dar a entender.  Vivo nesta analogia constante entre pessoas e cigarros. Existem os cigarros que sabem bem… aliás, muito bem de se acender. Existem outros que nem tanto.   Já fumei uns quantos para perceber quais as diferenças que tenho que ter em conta, para depois não me desiludir. Mas, a verdade é que um cigarro é e sempre será um cigarro – como tal, dar-me-á sempre vontade de os acender e provar o sabor, o cheiro, ver o fumo que me sai da boca desvanecer no ar e com isso, provar a mim mesmo que não devia tê-lo feito. Por vezes, no final, arrependo-me. Contudo, existem aqueles cigarros que dá vontade de os queimar até não poder mais e são esses que realmente valem a pena, guardá-los no maço e fuma-los na altura certa.  Isto acontece, exatamente, com as pessoas que aparecem na minha vida. À primeira vista são ci

Cafuné

 Posso pedir-te um favor? Vem sentar-te ao pé de mim, abraça-me e fala comigo. Não importa o assunto, fala do que quiseres. Mas, fica aqui e percebe-me.  Tudo acontece por alguma razão e o que aconteceu entre nós é algo que vou guardar. Não sei classifica-lo como algo bom ou mau, não sei explica-lo, não sei senti-lo da melhor forma, mas sei que quero guardar.  Só consigo ter a certeza de algo: tu sabes dar-me o que preciso e o que quero, nas dosagens certas e nos momentos certos; mas, não podes ser tu quem me pode dar isso tudo. Somos amigos, aliás somos demasiado amigos para que haja algo mais que isso. Eu tenho um imenso carinho por ti que não é questionável, mas até que ponto isso serviria para sustentar algo mais? Tu disseste-me que eu não preciso de alguém que me preencha, mas sim que me transborde e faça mostrar o melhor de mim e que consigo ser, juntamente com a imensidão de sentimentos e pensamentos que guardo em mim. Tu conheces alguns… E com esta frase anterior usei eufem

12 razões para sorrir

 Não cresças. Não me deixes ver-te como um pequeno ser humano no meu colo e num abrir e piscar de olhos, ver-te como adolescente. Para de crescer tão rápido! Não te culpo a ti. Culpo ao tempo por deixar que os momentos que vivo contigo sejam efémeros.  Com o aproximar desta data, fico sempre nostálgico. Eu sei que não sou alguém que demonstre os seus sentimentos com tamanha facilidade, mas deixa-me escrever acerca de ti, enquanto posso e quero. O facto de poder, não prometo; já o de querer, prometo sempre. Já estás a entrar na fase em que vais sentir tudo e mais algo de forma intensa. Aliás, demasiadamente intensa. Espero que não sejas como eu. És muita parecida comigo em certos aspetos e que isso, talvez, me dê mais um medo dos muitos que tenho em relação a ti.  Promete-me que irás tornar-te numa boa adolescência. Não irás responder-me fora do tom. Não irás esconder-me novidades acerca da tua vida. Não irás desrespeitar-me e quando te alertar de que isso irá estar errad

Tudo sobre rodas

NOTA: O título embora escrito no sentido figurativo, apresenta uma grande importância para mim que escrevo e para a pessoa que me dirijo. Tudo fará sentido na mente de quem o irá ler e tudo correrá sobre rodas, para sempre.  Sempre que me encontro a relembrar como tudo começou, apenas rio-me. Não que seja uma verdadeira piada ter-te na minha vida, mas porque me possibilitas sorrir quando relembro tudo de bom que já vivenciei contigo.  A verdade é só uma: eu gozo-te. Gozo-te muito! Gozo-te tanto que, por vezes, fico até com pena do que digo. Mas eu sei, como tu sabes que somos assim. Uma amizade cimentada em gracejos sem rodeios.  Correu tudo sobre rodas e tudo foi fluindo de forma tão natural. Olha para nós agora! Que orgulho ter alguém como tu na minha vida.  És das pessoas mais generosas que conheço. És mesmo. Talvez pelo facto de seres mãe e dares o teu melhor com os outros, mas principalmente contigo mesmo. Tentas ensinar os outros como se fossem os teus própr