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Mensagens

As duas metades do círculo

[NOTA PRÉVIA: Este blog, cada vez mais, faz parte do meu mundo íntimo. Tudo o que aqui é descrito foi ponderado palavra por palavra. As alcunhas que dou às duas pessoas mencionadas no decorrer do texto são as que uso para elas, como jeito meramente carinhoso. Obrigado desde já por o estarem a ler, boa leitura!]     A razão… Ou melhor, as razões pelas quais escrevo e pelas quais – cada vez mais – me dão mais prazer em fazê-lo mais vezes são as pessoas. Creio que me posso considerar um sortudo em poder ter algumas, na minha vida, que me inspiram. De tal forma que sinto que devo mesmo fazê-lo. Não só por mim, mas por elas – gosto de mostrar o quanto são importantes para mim.  Já escrevi sobre tantas pessoas que chegou a vez delas. Achei por bem juntá-las no mesmo texto, isto porque podem ser os verdadeiros opostos uma da outra, mas que se completam de uma forma espectacular.  Utilizando o exemplo do yin-yang que tenho tatuado no meu corpo, posso descrevê-las também como i

BCN

  Guia para se ser feliz com amigos Sou apologista de se viajar em duas situações: quando quer-se conhecer a si próprio e “curar-se” dos males da vida; ou então, se pelo contrário – quer-se divertir com os amigos. Pois, a segunda opção adapta-se bem à situação que vivi. Apesar que a primeira não pode ser descartada… De todo!  A escolha do destino não foi fácil, confesso. Mas, de entre tantas cidades europeias, conseguiu-se chegar à maravilhosa cidade de Espanha: Barcelona.  Tudo o que procuro numa cidade está lá, contudo o que mais me fascinou e atraiu, de tal modo que me fez ficar com vontade de arriscar tudo e ficar por lá a viver, foi o facto de Barcelona ser uma cidade em que se respira Arte. Pura e simplesmente, Arte. O mais simples objecto que se encontra por lá é Arte. Até fazer esta viagem, sempre pensei que a verdadeira Arte provinha da tristeza, mas assim que pus os pés – pela primeira vez – em terras barcelonesas, apercebi-me que a felicidade me pode inspira

Reencontros Desejados

Olá, Decidi escrever-vos mais uma vez, porque as saudades apertam e sabem aquelas alturas em que mais desejamos pegar no telemóvel, ligar a alguém com quem queremos muito falar, mas temos medo de quando atenderem o que irão dizer? Pois. Esta é uma dessas alturas. É uma altura tão grande que eu até tenho medo de cair! Gostava de fazer uma reunião convosco, daqui a alguns anos. Depois do Secundário tudo na minha vida mudou. Adorava ter-vos por cá, bem perto – a todos e sem excepção – para vos contar tudo o que me aconteceu e decerto, que vocês também teriam grandes histórias para me contar. Seria engraçado, vermo-nos noutros papéis. O meu de Geógrafo, claro! E o vossos seriam tantos: advogada, professora, educadora de infância, militar, psicóloga, bem… Tantos e tantos papéis. A Faculdade está a ser muito boa, é verdade. Mas, ninguém me tira o fascínio pelo Secundário. Conheci-vos, conheci-me, conhecemo-nos. Foi um misto de experiências vividas que eu acho que nunca n

A tua vez

 Todas as histórias começam por “Era uma vez…”, mas esta é diferente. É a tua vez e não uma – como se de alguém indiferente se tratasse. Foste tu, és tu e sempre serás tu!  Conheceste-me numa altura frágil da minha vida, em que eu estava céptica a tudo e a todos. Há uns anos atrás, uma amiga minha tinha feito uma carta astral – a minha, por sinal. Escusado será dizer que não acreditei em nada. Mas, se naquela altura soubesse o que sei hoje, podes crer que tinha sentido naquele exacto momento de mostra de resultados, um misto de sensações: medo e esperança. Pelo menos, ainda continuo a sentir uma delas - hoje em dia - e a outra, já não a sinto. Nem quero e recusar-me-ei a sentir, seja em que altura for.  Ignorei essa carta astral por anos e anos, mas em 2001 era inevitável parar de a ignorar. Considerava-me uma Mulher bem-sucedida (em todos os campos), era saudável e imaginava um futuro extraordinário com a pessoa que – naquela altura – namorava, mas de repente tudo mudou.

ROMA // AMOR

 Era hora de partir. Sem rumo traçado ou destino definido, apenas a vontade de partir era o que me movia. As pessoas questionavam-me para onde é que ia ou que iria fazer, a resposta era sempre a mesma: "Não sei". Um grande "não sei" acompanhava-me sempre nestas viagens.  Não era questão de fugir aos problemas. Bem, talvez era... Contudo, a única certeza que tinha naquele momento é que era a altura ideal de partir. Fiz a mala, mas ao fazê-la estava sempre a pensar e a pensar. Pensar, constantemente, acerca do mesmo. O mesmo de sempre, como se costuma dizer. Recordo-me de todos os planos de viagens que fazíamos juntos e que muitas delas não chegaram a ser concretizadas. Ao que parece, decidiste fazer mais cedo o check-in e partiste sozinho. Fizeste bem... No fundo, achei que o fizeste. Mas ir sozinho não era opção, pelo menos para mim não. Planeava sempre ir contigo e tu comigo! Ao que parece, estava errado e quando dei por ela, o teu avião já tinha partido. Não me